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@InCollection{Stech:2005:AsDaVe,
               author = "Stech, Jos{\'e} Luiz",
                title = "Assimila{\c{c}}{\~a}o de dados de vento sobre a 
                         superf{\'{\i}}cie dos oceanos em modelos de 
                         circula{\c{c}}{\~a}o",
            booktitle = "Oceanografia por sat{\'e}lites",
            publisher = "Oficina de Textos",
                 year = "2005",
               editor = "Souza, Ronald Buss",
                pages = "20--31",
              address = "S{\~a}o Paulo",
             keywords = "OCEANOGRAFIA, cisalhamento do vento, sat{\'e}lites artificiais, 
                         circula{\c{c}}{\~a}o oce{\^a}nica de superf{\'{\i}}cie, 
                         modelos, interpola{\c{c}}{\~a}o do campo do vento.",
             abstract = "Estudos te{\'o}ricos, tais como Ekman (1905), Stommel (1948) e 
                         Csanady (1976), t{\^e}m demonstrado que a circula{\c{c}}{\~a}o 
                         oce{\^a}nica de superf{\'{\i}}cie {\'e} determinada 
                         principalmente pelo campo de vento de superf{\'{\i}}cie, tanto 
                         nas escalas espaciais e temporais longas, englobando 
                         fen{\'o}menos da ordem de 1.000 a 10.000 km e de semanas a meses, 
                         das bacias oce{\^a}nicas; como eventos de escala local e 
                         per{\'{\i}}odos de horas a alguns dias, associados {\`a} 
                         circula{\c{c}}{\~a}o sobre as plataformas continentais. Segundo 
                         Harrison (1984), quando o vento interage com o oceano, este 
                         determina direta ou indiretamen-te muitas de suas correntes de 
                         superf{\'{\i}}cie, sendo tamb{\'e}m respons{\'a}vel pela 
                         transfer{\^e}ncia de energia entre o oceano e a atmosfera e pelo 
                         estado das ondas de superf{\'{\i}}cie. O estudo dos processos de 
                         din{\^a}mica sobre a plataforma continental deve se basear numa 
                         extensiva coleta de dados, como: s{\'e}ries temporais de 
                         correntometria, n{\'{\i}}vel do mar, press{\~a}o 
                         atmosf{\'e}rica, vento de superf{\'{\i}}cie, e dados 
                         hidrogr{\'a}ficos para a caracteriza{\c{c}}{\~a}o do campo de 
                         massa. Embora tal metodologia de trabalho seja sempre 
                         recomend{\'a}vel, nem sempre {\'e} poss{\'{\i}}vel 
                         utiliz{\'a}-la, dado o alto custo envolvido. A 
                         utiliza{\c{c}}{\~a}o de modelos anal{\'{\i}}ticos {\'e} uma 
                         outra ferramenta de grande utilidade no estudo da din{\^a}mica 
                         costeira, pois pode fornecer grande entendimento dos processos 
                         b{\'a}sicos envolvidos. Sua limita{\c{c}}{\~a}o est{\'a} 
                         normalmente associada ao grau de simplifica{\c{c}}{\~a}o das 
                         equa{\c{c}}{\~o}es din{\^a}micas e condi{\c{c}}{\~o}es de 
                         contorno geralmente necess{\'a}rias para a obten{\c{c}}{\~a}o 
                         da solu{\c{c}}{\~a}o anal{\'{\i}}tica. Outra t{\'e}cnica 
                         muito utilizada atualmente no estudo da din{\^a}mica dos oceanos 
                         {\'e} a de modelos num{\'e}ricos, viabilizada pela 
                         disponibilidade de computadores com grande capacidade de 
                         c{\'a}lculo e mem{\'o}ria. A principal vantagem desta 
                         t{\'e}cnica em rela{\c{c}}{\~a}o aos modelos 
                         anal{\'{\i}}ticos {\'e} a possibilidade de se incorporar todos 
                         os termos das equa{\c{c}}{\~o}es din{\^a}micas e utilizar 
                         aproxima{\c{c}}{\~o}es bastante reais da topografia de fundo e 
                         dos contornos laterais da costa ou grandes ilhas. Evidentemente, a 
                         situa{\c{c}}{\~a}o ideal seria o uso conjunto de todas essas 
                         metodologias. Um dos principais par{\^a}metros utilizados para 
                         integrar os modelos num{\'e}ricos de circula{\c{c}}{\~a}o 
                         oce{\^a}nica, tanto sobre a plataforma continental como no oceano 
                         profundo, {\'e} o campo de vento de superf{\'{\i}}cie. 
                         Entretanto, os resultados de tais modelos s{\~a}o fortemente 
                         dependentes da qualidade do campo de vento usado como 
                         for{\c{c}}ante. Com os avan{\c{c}}os na {\'a}rea 
                         tecnol{\'o}gica tornou-se poss{\'{\i}}vel obter o campo de 
                         vento sobre regi{\~o}es oce{\^a}nicas, com boas 
                         resolu{\c{c}}{\~o}es espaciais e temporais.",
          affiliation = "Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Divis{\~a}o de 
                         Sensoriamento Remoto (INPE, DSR)",
           copyholder = "SID/SCD",
                 isbn = "85-86238-48-1",
             language = "pt",
           targetfile = "STECH, Assimila{\c{c}}{\~a}o de dados de vento.pdf",
               volume = "Cap. 1",
        urlaccessdate = "11 maio 2024"
}


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